A Fibromialgia caracteriza-se por ser uma doença crónica cujos sintomas variam entre dor, sensibilidade generalizada no corpo, cansaço, fadiga e perturbações no sono. Apesar de não existir, até à data, uma cura para a doença, várias são as abordagens terapêuticas, cujo objetivo passa por aliviar os sintomas, melhorando a qualidade de vida dos doentes. Neste contexto, o Reiki, sendo uma terapia complementar que consiste em canalizar energia universal, eliminando bloqueios energéticos, tem mostrado ser bastante eficaz na redução dos sintomas, uma vez que traz relaxamento e tranquilidade ao doente.
Na minha experiência tenho comprovado os efeitos do Reiki em doentes com Fibromialgia. Situações onde ocorrem, não só dores por todo o corpo, como também dificuldade em dormir, após algumas sessões de Reiki, o doente manifesta, um nível bastante elevado de relaxamento e bem-estar, como também refere notar uma redução bastante significativa das dores que o acompanham, decorrentes da doença, inclusivamente, sente cada vez menos necessidade de tomar medicação para as dores. E claro que, se as dores reduzem, aumenta o bem-estar e consequentemente melhora a sua qualidade do sono.
É importante referir que dada a extensão das zonas do corpo a tratar, muitas vezes uma sessão de Reiki, em casos de fibromialgia, pode ultrapassar os 60 min. De salientar que durante a sessão é importante que o doente esteja bastante confortável e relaxado, pois este será o 1º passo para que o efeito do Reiki se possa manifestar. O Reiki atua no equilíbrio energético, desta forma irá induzir o corpo a regressar à sua homeostase.
Recordo-me de uma cliente que sofria de dores agonizantes, decorrentes da sua doença de fibromialgia, mostrava igualmente níveis de stress e ansiedade bastante elevados e consequentemente muita dificuldade em dormir. Fora também diagnosticada com depressão, o que piorava bastante o seu quadro clínico. Após a 1ª sessão de Reiki, onde conseguiu relaxar ao ponto de adormecer, sentiu uma melhoria bastante acentuada nas dores crónicas e uma maior tranquilidade, onde os níveis de stress reduziram significativamente. À medida que as sessões foram decorrendo, a cliente sentia-se bastante melhor e inclusivamente notou que os sintomas de depressão foram reduzindo, nomeadamente, maior alegria de viver, vontade de concretizar alguns projetos que tinha colocado em pausa.
Sugeri que tirasse o curso de Reiki para que desta forma pudesse ficar mais independente e ao mesmo tempo colocando nas suas mãos a responsabilidade pelo seu bem-estar.
Como terapeuta e formadora de Reiki, lembro várias vezes aos meus clientes e alunos que a principal responsabilidade de cura é do cliente, pois se não houver um trabalho sistemático de mudança de atitudes, hábitos, e comportamentos, os resultados não serão eficazes. É tempo de pararmos de colocar exclusivamente a nossa saúde e bem-estar nas mãos de outros. Tanto a Medicina convencional, como as terapias complementares nunca terão sucesso de não cooperarmos.
A cura começa em nós!
